Cabra malaco a gente conhece no ato
No arrastar do seu sapato e no jeito de falar
De noite, dorme sempre com um olho aberto
Pois o cabra que é esperto nunca pode vacilar
Saiu do norte e foi bater no sul distante
Com cara de retirante e com vontade de trabalhar
Perdeu a vez olhando a moça de biquini
Deu com a cara na vitrine e já começou a apanhar
“davida
E já começou apanhar
“da vida”
Cabra da peste a gente conhece na hora
pelo olho que devora e pelo jeito de andar
De dia, acorda buscando o cheiro do barro
mas o barulho do carro não deixa o galo cantar.
Saiu da terra e foi bater no asfalto quente
chão que não ama semente e que obriga a se calçar
Perdeu a vez olhando o mar, abestalhado,
Acabou sendo assaltado
e já voltou a apanhar
Da vida
e já voltou a apanhar
Da vida
(Léo Pinheiro e Rodrigo Sestrem)
”Açude grande!”
Matuto olhando o mar, abestalhado com a quantidade de água. Chega um malandro urbano.
Malandro: E aí! Belê?
Matuto: Hum...
Malandro: Açude grande, né?
Matuto: Ô! Demais!
Malandro: Tu gostou?
Matuto: Ô! Demais!
Malandro: É meu. Herança de família.
Matuto: Hum.
Malandro: Mas tô precisando vender... motivo de viagem...
Matuto: Hum hum.
Malandro: Tá interessado em comprar?
Matuto: Tô sim... mas só se vier cercado.
(Rodrigo Sestrem)
Um comentário:
Assisti a Cia Mulungo no canal Brasil domingo e fiquei apaixonada pelo o trabalho que voces fazem,meus parabéns! Muito belo mesmo! Daí saí na internet procurando tudo sobre vocês,adorei mesmo mesmo!
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