sexta-feira, 29 de abril de 2011

*FALANDO EM COMEÇOS...*

Ah! o amor... Começamos tudo errado, sempre!
Procuramos a melhor maneira. Evidenciamos as qualidades.. até chegar ao deslumbramento com os pontos comuns. E, no começo, eles podem ser muitos... Mesmo!!! Quem nunca ficou horas na delícia de discutir o prato favorito? "Você gosta de lasanha? Nossa eu também!" Não satisfeitos continuamos... " Faço uma que é uma beleza.. Você precisa provar!"
Falamos das músicas, dos hobbies, dos livros... E se nossa idéia de diversão for a mesma, entregamos nossos sonhos ao amor de nossas vidas que, conhecemos há poucos instantes, mas temos a certeza de que foi há mais tempo do que nossa própria existência.
Planejamos duas vidas em uma única estrada. Percebemos a alegria em estar perto. E agonizamos a saudade até o próximo encontro. Espera que, às vezes, dura menos que um dia, talvez horas...
Nos acostumamos a andar de mãos dadas e com a idéia de que temos alguém muito mais que especial.
Até o dia em que descobrimos que a pessoa que idealizamos tem manias irritantes e defeitos que nossa paciência pode não suportar.
Vendemos a idéia de sinceridade um com o outro, mas apresentamos, sempre, só a cereja do bolo; só a metade boa de nós.
Em pouco tempo aprendemos a amar o que é bom. E só depois nos damos conta de que amamos apenas uma parte do outro.
Começamos errado sempre! Quando buscamos em nós o que podemos oferecer de melhor, por que é fácil amar o nos faz bem. É fácil querer quem não tem defeitos, ou quem pensamos não ter, o que vem a dar no mesmo.
E nos decepcionamos quando percebemos que não é por aí.
Quando enxergamos que nossa princesa tem dias de gata borralheira. E, algumas vezes, até de bruxa má.
Que nosso príncipe encantado pode não ser tão encantado assim. E que há dias em que pode ser bem pior que isso.
Fazemos juras, acreditamos no famoso "para sempre" iludidos com a face fácil de alguém... E é aí que erramos.
Deveríamos procurar os defeitos. Deveríamos antes de tudo, testar nossa flexibilidade, ao invés de nos preocupar com o quanto podemos ser iguais.
Deveríamos exercitar em nós o amor pelos erros. O caminho mais longo, no entanto mais seguro.
Se encontrássemos alguém para amar justamente por causa das diferenças, e não apesar delas, teríamos promessas menos frágeis, amores menos fulgases e um amante para o resto da vida.

(Janinne)ou ????? kkkkkkkk

Um comentário:

Léo Pinheiro disse...

Figura... lindo isso que vc escreveu!!!